Seguir a Dieta do Mediterrâneo: é caro, mas compensa

O preço do azeite de oliva – um dos componentes principias da saudável e poderosa Dieta do MEditerrâneo – pode disparar por conta de colheitas catastróficas este ano. Veja como driblar a crise e manter a boa saúde.

A Dieta do Mediterrâneo é uma das maneiras mais gostosas de perder peso e ganhar saúde. A cultura popular associa a ela melhoras substanciais – quase milagrosas! – na qualidade de vida. A Ciência, por sua vez, confirma estas histórias. Diversas pesquisas acadêmicas comprovaram que quem segue esta dieta tem chances menores de desenvolver uma série de doenças perigosas, como diabetes tipo 2, obesidade, problemas cardiovasculares e até mesmo doenças mentais.

[quote_right]O azeite de oliva é o grande responsável por fornecer as “gorduras boas” da Dieta Mediterrânea[/quote_right]

Um dos maiores obstáculos de se seguir a Dieta do Mediterrâneo é o preço. Afinal de contas, manter uma alimentação baseada em comidas integrais, peixes, legumes os mais frescos possíveis e muito azeite de oliva não sai barato. Os defensores da dieta argumentam – com razão! – que o preço mais alto não é nada comparado com a economia que as pessoas farão em termos de saúde. Vale a pena gastar um pouquinho a mais com os alimentos do que investir um monte de dinheiro tratando doenças em hospital.

Porém, talvez este argumento perca força nos próximos meses. Uma série de fenômenos climáticos e ambientais incomuns deixou em situação catastrófica a produção de azeite de oliva – um dos principais ingredientes da Dieta – na Europa, o maior centro mundial de exportação da iguaria. A expectativa do mercado é que o preço do azeite dispare no mundo inteiro. Estima-se, por exemplo, que o preço do azeite português, muito comum de ser encontrado aqui no Brasil, suba até 60%.

 

LOUCURA NO TEMPO, PRAGA DE MOSCAS E INVASÃO DE FUNGOS: UM ANO HORROROSO PARA O AZEITE DE OLIVA

plantacao azeite de oliva
As plantações de oliveiras do sul da Europa sofreram revezes impactantes este ano, derrubando a produção das colheitas.

O sul da Europa viveu um ano atípico em termos climáticos. Um inverno mais curto do que o normal, associado a um verão quentíssimo e a chuvas fortes, geraram queda intensa na produção de azeite. Só na Espanha, espera-se uma queda de 50% na produção do óleo nesta safra.

As temperaturas diferentes também tiveram um outro efeito: a proliferação de uma espécie de mosca que deposita seus ovos dentro das olivas. As larvas se desenvolvem dentro do fruto e, com isto, abrem caminho para a invasão de fungos. Após tantos danos, a oliva fica completamente inutilizável para a produção do azeite.

Com o aumento dos preços da safra européia, a opção é partir para os azeites sul-americanos para manter a saúde em dia através da Dieta do Mediterrâneo. O Brasil está ganhando terreno no plantio de oliveiras e já produz azeites de alta qualidade. Outros países próximos, como o Chile e a Argentina, também ganham renome internacional quando o assunto é azeite de oliva “de verdade”, feito através dos métodos corretos e que garantem alta pureza e altas concentrações de substâncias que fazem bem ao corpo.

Ou seja, sempre há opções quando se quer manter um bom peso, a saúde em dia e a conta bancária no azul. A Dieta do Mediterrâneo, por mais “cara” que possa parecer, garante tantas vantagens ao corpo que até mesmo um azeite de oliva um pouquinho mais caro acaba sendo uma “pechincha” no futuro.

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PARA LEMBRAR: A dieta mediterrânea é baseada, em termos gerais, nos seguintes princípios:

  • Alto consumo de peixes, frutas, vegetais, legumes, azeite de oliva, sementes e cereais;
  • Consumo moderado de vinho, produtos lácteos e aves;
  • Baixo consumo de carne vermelha, bebidas doces, cremes e massas.
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